Branca brisa

Branca brisa que toca meu rosto, balança meu cabelo e varre as memórias, trás de volta, eu lhe peço, aquele doce pecado que a chiva lavou. Devolve para mim o toque desejoso daquele que, me desgraçando, me fez feliz. Em seu pacado me conduziu ao céus. Agora, com sua partida, caí como um anjo de asas quebrados e fiquei perdida.

Branca brisa, amarga amiga que insiste em enxer meus pulmões, quando não quero mais a vida, me leva em teus braços para perto de meu amado, mesmo sendo errado, preciso do fel daqueles doces lábios para seguir em frente...