ESSÊNCIA DA SAUDADE (1998)
Ontem, juntei forças para despertar,
somente por ter esperanças
de te encontrar...
Caminhei levada pela brisa da manhã
por acreditar
que comigo estavas a caminhar...
Deitei-me na areia da praia
de braços abertos ao sol
presumindo que sentia
o calor do teu abraço...
Sentada frente ao mar
fechei os olhos
acreditando que a maresia
Tocando minha face
fosse um beijo teu...
Ontem deixei a saudade
escorrer dos meus olhos
tão somente por crer
que ela me traria
a tua presença...
Andei todas as ruas que pude,
até a exaustão,
unicamente por calcular
que em alguma esquina
eu iria te encontrar...
Imaginei que degustava sua fruta favorita
supondo que sentiria
o sabor da tua boca...
Ouvi as músicas
que mais gostavas
imaginando
que ouviria tua voz...
Ontem, ao cair da noite,
fitei uma estrela
Julgando que ela imitava
O brilho do teu olhar...
Jogada na cama,
desejei-te tanto
e de tal forma
que te vi
entrelaçado em meus braços...
Reclinei meu rosto no travesseiro
confiando que encontraria
o calor do teu peito...
Dormi contra a vontade
imaginando
que em algum sonho
pudesse te encontrar...
Hoje,
onde estás?
Onde estou eu?
Não sei...
Talvez como um perfume
que escapa dum frasco aberto
levado pelo vento,
escapo de mim mesma
aos pouquinhos
fugindo ao teu encontro
levada, então, pela saudade...
Para te envolver em algum lugar,
Restando, aqui,
apenas um corpo inerte,
sem essência,
sem alma,
sem vida...
até que possa, enfim,
te rencontrar...
*******************
Imagem: internet
Ontem, juntei forças para despertar,
somente por ter esperanças
de te encontrar...
Caminhei levada pela brisa da manhã
por acreditar
que comigo estavas a caminhar...
Deitei-me na areia da praia
de braços abertos ao sol
presumindo que sentia
o calor do teu abraço...
Sentada frente ao mar
fechei os olhos
acreditando que a maresia
Tocando minha face
fosse um beijo teu...
Ontem deixei a saudade
escorrer dos meus olhos
tão somente por crer
que ela me traria
a tua presença...
Andei todas as ruas que pude,
até a exaustão,
unicamente por calcular
que em alguma esquina
eu iria te encontrar...
Imaginei que degustava sua fruta favorita
supondo que sentiria
o sabor da tua boca...
Ouvi as músicas
que mais gostavas
imaginando
que ouviria tua voz...
Ontem, ao cair da noite,
fitei uma estrela
Julgando que ela imitava
O brilho do teu olhar...
Jogada na cama,
desejei-te tanto
e de tal forma
que te vi
entrelaçado em meus braços...
Reclinei meu rosto no travesseiro
confiando que encontraria
o calor do teu peito...
Dormi contra a vontade
imaginando
que em algum sonho
pudesse te encontrar...
Hoje,
onde estás?
Onde estou eu?
Não sei...
Talvez como um perfume
que escapa dum frasco aberto
levado pelo vento,
escapo de mim mesma
aos pouquinhos
fugindo ao teu encontro
levada, então, pela saudade...
Para te envolver em algum lugar,
Restando, aqui,
apenas um corpo inerte,
sem essência,
sem alma,
sem vida...
até que possa, enfim,
te rencontrar...
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Imagem: internet