Dor Doída ( Pelo dia do mano...)

É dor doída essa dor que ora me invade

Dor advinda toda ela de um querer

A me levar pra dentro do mar da saudade

De tanta que é a dor tamanha a me doer

É dor doída e dói demais bem lá no fundo

Que minh’alma ainda que calma faz suas preces

E com a calma toda desse e d’outro mundo

Em mim, em dor, ela de mim se fortalece

É dor doída e não há dor que possa ser

Maior que a dor dessa saudade que é tão minha

Dor que eu sabia ao senti-la por me saber

Quando a sorrir-me sorrisos de fotografia

"Ah! Sei que essa é a dor que minha mãe por mim sentia"

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 05/09/2014
Reeditado em 05/09/2014
Código do texto: T4950802
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