Saudade,



E na falta infinita que tanto sinto,
Desesperado é o abandono da noite,
Na saudade tão apertada que explode,
No peito vazio que faz tanto frio,
E o vento chega e traz o triste choro,
E assim perco toda luz sábia da razão,
Sofro  então,

E mesmo com o belo brilho da lua nova,
Não nasce por dentro o tão doce alento,
De estar perto,e bem junto contigo agora,
Horas de angustia que não passam nunca ,
Grande, pesado e injusto é esse  cansaço,
Que vem da  ausência sempre intensa e doída,
Na urgência de sentir, totalmente desmedida ,
Consumida por essa tão pobre emoção descabida,



Marcya Carrilles


 
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 07/11/2014
Reeditado em 07/11/2014
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