JUÍZO FINAL...

Agora apenas soletro tua presença,

No arrastar sorrateiro da Hora,

Narrando o peito o que sente e lhe devora,

Como se o dito fosse sempre sua marca,

Minha sentença e condenação de vida.

No espelho o olhar perdão não tem,

Alma sofrida faz às vezes de reflexo,

De um ser complexo que, mesmo assim, pede calma,

Balbuciando cada letra do teu nome em sobrevida.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 19/02/2015
Código do texto: T5143116
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