Não vê que é saudade?

Não escuta essa voz?

Não sente? Não vê?

Estica um pouco a alma lá pra fora

Ou aqui pra dentro...

E agora?

Até o balanço das árvores ali

O vento que passa sem pena

Está lá e também aqui.

Meu Deus!

Não vê que é saudade?

É o cheiro que fica e nunca vai embora

É o calor que ficou

É a dor na memória.

Ela vive e meu peito assola

Vem, vai e volta sem jamais ter ido

É a falta pulsante que só grita e chora

É presença marcante do que foi perdido.

Meu Deus!

(...)

E agora?

Victor Nogueira
Enviado por Victor Nogueira em 30/03/2015
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