Minha Terra
Ando transbordando saudades de minha terra,
Onde o frio berra e faz de muitos
pobres tristes e ricos felizes
e outros felizea também.
Em minha terra cantam amores
Que nunca vi cantarem
Sonham sonhos que nunca vi sonharem
E dançam afivelados em Setembro.
Em minha terra berram acordeões atrevidos
E tocantes em tradição de amores
E jamais se deafazem dos pedaços carnívoros
Que nos trazem tanto prazer.
Ainda passarei e descansarei na alfandega
Onde muitos momentos passei e descansei desejos.
Alfândega de muitas histórias, estátuas e vidas passadas.
Alfândega que amo com angústia
Permita que eu volte a me debruçar em teus bancos e deslizar em teus braços acolhedores e ainda outrora desfrutar de tua sombra calma e desmaiar teus personagens de rua e de teu legado que ainda perduram por ai.
Permita que eu volte ao meu chão e dele não me desenterrar nunca mais.