TARDES DE AGOSTO.
Ao romper da madrugada
E também ao fim do dia,
Vejo passar a manada
A levantar poeira na estrada,
E oiço cantar a cotovia.
Na campina fresca e bela
Labutam lindas camponesas,
Eu vejo da minha janela
Passar á tarde a Manuela,
E outras lindas princesas.
Nas suas vestes domingueiras
Vão passear pela cidade,
São lindas e trigueiras
E também namoradeiras,
P´ra isso já têm idade.
Voltam mais belas á tarde
Com rosetas em seu rosto,
Não podem contar a verdade
Eu já tenho saudade,
Dessas tardes de Agosto.
LuVito.