onde está você?

Oh! Amada minha! Porque tem medos de se entregar, a essa louca paixão?

Por tua causa, os meus beijos são os mais medrosos dos beijos.

E meus poemas os mais tristes, mas, como eu creio que os sonetos existem feitos como amor e dramas, então irei sempre escrever em noites de insônias.

É madrugada, e penso em você, onde delírio vendo teu sorriso, risos claros como neve.

Miragem! É apenas miragem o que vejo, no sono quieto da manhã.

Onde estais agora?

Talvez nem se lembre de mim, enquanto eu estou aqui pensando em você.

Eu sei! Tu tens medos que eu te decepcione, mas como navegarei em outros corações, se estou preso ao teu?

Sentei-me á sombra daquele que tanto havia desejado, na sombra do teu coração, agora minha alma pode repousar de todas as sensações ruim.

Nesta madrugada insaciável eu choro a tua ausência.

Pobre poeta! Onde andará agora o teu amor? Talvez durma sem nenhum sentimento de amor, ou sonhe tendo ciúme de ti.

Responde minha amada! Responde! Onde estais?

Será que dormes? Iguais anjos, em volta do trono de Deus?

Ou vaguei bem longe de mim, longe do meu coração.

Meu Deus! Delírio em noites frias, teu amor teima e me enlouquecer.

Pobre poeta! Que triste sina, quem te ensinou escrever em noites frias?

Sentimentos que a morte não tem.

Onde está você amada minha?