Dia fechado

Acabo de viver, morrendo, a dor

E meu estômago arde

E a coisa me sufoca

E agora em ondas, sem prelúdio

Sem alarde e bem devagar

Sorrateira, nojenta, odiosa

Me questiono se agora consigo

Essa semana sem sabor

Essa vida sem saúde

Quem me viu antes do mal?

Quem me teve cara-a-cara?

Quem versou comigo?

Não era você? Quem?

Era... E eu lembro

Lembro? Só não sei quem sou eu

Natal
Enviado por Natal em 18/06/2007
Reeditado em 18/06/2007
Código do texto: T532355
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