Dia fechado
Acabo de viver, morrendo, a dor
E meu estômago arde
E a coisa me sufoca
E agora em ondas, sem prelúdio
Sem alarde e bem devagar
Sorrateira, nojenta, odiosa
Me questiono se agora consigo
Essa semana sem sabor
Essa vida sem saúde
Quem me viu antes do mal?
Quem me teve cara-a-cara?
Quem versou comigo?
Não era você? Quem?
Era... E eu lembro
Lembro? Só não sei quem sou eu