Se encaixando em um espaço vazio

...

E pela casa...

Escolhemos os cantos...

Os mais escuros e isolados...

Onde somente caiba um por vez...

E é lá...

Naquele canto, que procuramos acalmar nossa alma...

E em meio a solidão de cada gota de lágrima que escorre em nossa face, lamentamos tamanha dor e ausência...

E lá se vão as horas, perdemos a noção do tempo...

Adormecemos...

Entorpecidos pela ação do tempo...

Por que a saudade é assim...

Quando ela bate...

Ela Devasta...

Ela causa uma Arruaça...

Ela Desorganiza...

Tudo fica confuso...

Se mistura...

O passado e o presente...

Até que ao olhar adiante...

Vem a frustação de um futuro inexiste...

...

Fernanda Medina
Enviado por Fernanda Medina em 31/07/2015
Reeditado em 01/08/2015
Código do texto: T5330672
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