O silêncio da alma

Silencia a alma que se recata
No silêncio da noite que começa
Sem o brilho das estrelas festeiras
No luar apagado da lua dourada
Silenciam também os pensamentos
Adormecidos em travesseiros
Mofados pelo sal da lágrima
A angústia da ansiedade
Ao íntimo sobressalta
Trazendo-lhe imensa saudade
Que adentra no coração
Fazendo-lhe companhia na madrugada
Quebrando o silêncio profundo
E nas linhas molhadas escreve o amor
Resplandecente e ardente em sua pauta.

D.A.Reservados
Uma Mulher Um Poema
Enviado por Uma Mulher Um Poema em 26/09/2005
Reeditado em 12/12/2005
Código do texto: T53860
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