Esperança Vã

A alegria de estar ao seu lado,

O riso fácil, a cumplicidade,

As horas de prazer compartilhado...

Tão distantes me parecem agora!

E mais distantes ficam a cada hora.

Lembranças permeadas de saudade,

O gosto amargo da felicidade

Que ficou esquecida no passado,

E que me custa tanto recordar!

Digo a mim mesma que não vou chorar,

Mas, nunca fui forte, é verdade,

Nem muito boa em obedecer

As ordens que não vêm do coração;

Não me dou muito bem com a razão!

O pranto é difícil de conter...

Então, choro o quanto tenho vontade,

E adormeço, na esperança vã

De que essa saudade tão ingrata,

Que o meu coração tanto maltrata,

Doa um pouco menos amanhã...

Sonia Villarinho
Enviado por Sonia Villarinho em 25/10/2015
Código do texto: T5426865
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