Sou um cais sem barcos...

E nesta solidão...

Um acaso de amargos presentes

E neste silêncio que assola o coração

Sou o tempo

Escondendo o mistério das penumbras

Sou a mentira cruel que afogou a verdade

Sou um par de pérolas

Na amnésia do mar brincando de vida...

Nestas lágrimas de dor e alegria

Sou um amor guardado em soluços

Sou tantas dores, e tanto perdão!

Sou um violino tocando notas musicais...

Imitando as marés e os gritos de uma gaivota!

Sou um trovador apaixonado ... Meu nome é melancolia!