DOCES SAUDADES

Ah, que saudade de meu passado!

Daquela bela casinha no campo,

Do balançar da rede na varanda

O inebriante doce aroma de alecrim...

Que me deixa saudoso e emocionado,

Do café quente cheirando no fogão,

O bolo de cenoura na mesa do terraço

E do trajeto de pedra até o jardim...

Ah, que saudade dos tempos de outrora!

Daquela paixão que ficou pelo caminho,

Do gorjear dos pássaros ao amanhecer

Era gostoso sentir o frio ao nascer da aurora...

Não se pensava nas horas nem no tempo

A garoa fina caindo e molhando a terra,

O arco-íris mesclando o azul celeste

E as nuvens viajando tranquilas pelo céu...

Ah, que saudade da magia das flores!

Daquele amor que florescia minh’alma,

Do cheiro gostoso do bife acebolado

A minha vida era repleta de cores...

Do amanhecer ao findar do lindo dia

Morar no campo é reviver cada minuto

Ah, como sinto saudade daquela nostalgia!

Lá a felicidade realmente existia.

23/07/2017

Elisabete Leite
Enviado por Elisabete Leite em 23/07/2017
Reeditado em 23/07/2017
Código do texto: T6062668
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