Saudade

Já faz tempo não escrevo, nem poema, nem conto, nem nada.

Talvez seja o tempo, o café meio amargo ou a morte de algo lá do fundo.

Quem sabe o maço de cigarros pela metade, as canções tristes e o acordeon.

Talvez seja a lágrima que veio sem ser convidada e escorreu pelo rosto cansado.

Já faz tempo não te vejo, nem te beijo, nem nada.