O telefone
O telefone tocou como nunca tocara antes,
o tempo parou, recordo-me do tempo de amantes.
O toque foi tão diferente, mas tão conhecido, lembrei-me até quando viver havia sentido.
Rapidamente pego ao que me chama,
vem a emoção escorregadia como lama.
Suspiro com muita profundeza,
pergunto, porém, já sei com certeza.
Que ansiedade, que saudades de outrora
será que voltou, vai ser diferente agora?
Arduamente Ressalto, quem é, Fulano?
O mesmo responde: desculpa, foi engano.