Sei que não estás.

Sei que não estás.

Mas minha vontade jaz

aqui, à tua procura.

Talvez te encontre na areia,

nalgum cantar de sereia

ou num poema de ternura.

Sei do compasso do tempo,

das estrelas ao relento

e do tempo da ditadura,

mas inda assim ,aqui venho

dentro dum barco de lenho

no meu olhar de água pura

mavilde
Enviado por mavilde em 26/08/2007
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