Deslumbro...
Amargo, desce sua sublime quentura,
Mate que leva ao insinuante êxtase,
Pensamentos se afogam no inesperado,
Sobem a respirar por um instante abençoado...
Ar que me falta, na tragada da vida,
Na falta do seu respeitoso ar amável
Arrancastes todo o aroma requintado,
Da alma que me entrelaço...
Mate ao fim chegastes,
Com seu paladar apurado
Sua companhia incomparável,
Esplendor de seu verde úmido...
Irradias sobre mim linda lua,
Seus vigorosos raios de amor
Me protegendo de toda a dor
Do sofrimento que rodeia...
Seu sorriso estampado nas estrelas,
Desenhado com lápis de pura felicidade,
Aquarela magnífica, versos abrasivos,
Requintada arte em vida...