O relógio e a parede
O relógio continua na parede
Mas, você nunca tem tempo para mim
Meu olhar se perde no tempo das cantigas de outrora
As flores murcham no jardim
Em vão eu chamo o teu nome
Que ainda domina o meu coração
Eu rastejo em minhas memórias
Procuro migalhas de pão.
Mas, aonde está você?
Por onde andas a minha saudade?
Perdeu -se no entardecer
Desviou-se da rua da felicidade
E o tic tac soa baixinho
Riscando os véus do tempo
Os ponteiros cruzam juntinhos
Apontam o rumo do meu tormento
Cristina Rodrigues
@sigam_meosbonss
16/03/2019 às 09:50