QUANTA SAUDADE...

Do primeiro encontro.
Da voz forte, firme,
também carinhosa...
Tentando induzir-me
ao encanto da conquista,
do coração da menina
que apenas começava
a desabrochar.
Saudade das investidas de
pegar na minha mão.
Resisti o quanto pude.
Não sentia vontade
de facilitar ao seu capricho
de homem maduro,
experiente e conquistador.
Sentia-me precoce em
mil situações.
Muito madura em
certas ocasiões.
Quanta luta para
realizar esse começo,
naquela noite em que
nem a música eu prestei atenção.
Mesmo assim, sinto saudade.
E quanta saudade...
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 26/09/2007
Reeditado em 10/12/2008
Código do texto: T668897