O Garimpeiro de Mim

Socorro Correia

No deserto do meu silêncio,

Sinto a fria madrugada,

Elevada pelo vento.

E, a passional solidão,

Testemunha do meu tormento,

Faz triste minha alegria

E tece o meu pensamento:

Por quê amor?

Por quê esmeralda?

Decerto meu GARIMPEIRO

Essa pedra não lapida

Loura, raia a madrugada

Como efêmera aparição

Aquecendo o frio da minh’alma

Incendiando meu coração.

Que espaço, qual o tempo,

Que te separa de mim?

É a noite, a madrugada,

A manhã, a tarde, enfim?

Saudades de ti guerreiro,

Meu sempre garimpeiro.

A saudade hoje é a dor que representa uma anterior felicidade....

Maria do Socorro Correia
Enviado por Maria do Socorro Correia em 12/11/2007
Código do texto: T733905