DOR VIVENTE

Por você respirei

Os ares da escravidão,

Vivi instantes tão loucos

Como única condição,

E esperanças alimentei

Dentro do meu coração.

No seu olhar fiquei presa,

A ninguém mais pude ver,

Passei o tempo sonhando,

Sem nunca jamais lhe esquecer,

Fiz do sonho a razão,

Para não enlouquecer.

E, o tempo passou,

Sem dó, sem piedade,

E,quando revi seu olhar,

Nos ares da liberdade,

Senti que aquela paixão,

Era bem maior que a saudade.

E agora meu coração desbota e esfria,

Perante a sua indiferença tão ardente,

Foi-se a saudade...adormeceu o pranto,

Restando apenas a desilusão demente,

Por um sonho de amor, tão real,

Que hoje...a vida enlaça a dor vivente!

Vilma Eugenio
Enviado por Vilma Eugenio em 12/11/2007
Código do texto: T734682
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