Saudade da tua presença

Os montes verdes lembram a tua esperança nos meus dias de solidão

Quando o teu olhar vagava sobre as luzes que o verde iluminava

Desfazia-se por minutos as tristezas que insistia em se importar

Retirava as demoras que o coração queria acolhia mesmo sem razão

Ó plenitude momentânea que procurava aconchego aqui no meu peito

E eu compenetrado em mim mesmo não queria te atender e dispensava

Preferia voltar atrás, apegar-me ao meu pensamento dolorido e quieto

Era assim que eu ficava, para que mudar se eu teria que sair do meu leito?

Vinhas disponível e me mostravas as borboletas, o céu, as nuvens, a fé e o amor

Animava-me, me encantava a tua força e alegria pela vida, mas não a queria

Deixava que meu peito se enchesse e meus olhos inebriados a ti convencesse

Mas era muito para um eu tão pouco que se arrastava e só vivia o pavor

Ó inocente alma esta minha desgarrada e apegada aos eus que me apresentavam

Incrédulo te via queria e não te queria, pensava te ter naquelas horas e sempre

E as belezas intensas, certas da vida no devir das tuas caminhadas entendidas

Hoje és minha busca dos tempos que comigo passaste, agora por mim lembrados.