Como Foice Para Flores

Uma paixão que foi-se;

e como foice para flores,

aquela beleza se findava.

O perfume se perdera,

ou seria o ar que me faltava?

Não havia crença em palavras,

fugia do que fazia sentido.

E, já sentindo a dor,

"dixavava" ao breu sorrindo.

Que culpa tive em ser doce aos teus lábios,

compartilhando alguns pensamentos sábios?

Se ser transparentemente amável lhe assustou,

peço perdão sem compreender.

E, como um porta-retratos,

o teu perfume tatuado em minha alma hei de ter...

Edwin Ataíde
Enviado por Edwin Ataíde em 12/12/2007
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