Saudade do cavaleiro solitário e...

Soube antes de percorrer o silêncio,

Divergindo entre a angústia e a morte,

A lenta lealdade que açoitava a donzela, dia e noite.

Dor tão doída, em seu peito, ardia à saudade.

Existe além do corpo e carícias, uma amizade infinita.

Exaurida pela espera, sabia-se excessivamente em guarda.

Amor, alma, transparência, ternura,

Agora menos sua Serena.

Surpreendida novamente em escolhas,

Jamais imaginava esse apunhalar lamento.

O cavaleiro com quem tanto sonhava,

E para quem tanto rezava a seu pedido,

Deixa-a em espera tormenta.

O sofrer no silêncio e sem notícias,

As dores no seu peito aflitivas,

Divididas estavam, sem carícias.

Tudo poderia ser simplificado,

Na verdade de uma carta tão bem escrita,

(Por amor escreve tão bem!)

O cavaleiro já não tinha coragem,

E a donzela sofrida, resignadamente vivia saudades,

Decepcionada com a covardia.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 27/12/2007
Reeditado em 27/12/2007
Código do texto: T793998
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