Minha Querida Vila Anastácio

Ah minha Vila Anastácio; ó querida pequena cidade.

À quantos nasceres de sol pude ver alegremente. À quantos poentes à meia luz adentraram em meus pensamentos.

Lá não importava chuva, sol ou tempestades, sendo tempo bom ou ruim, sempre quis permanecer naqueles lugares.

E, aquelas noites estreladas; o cheiro da dama; o delicioso aroma das nossas rosas.

Tratava-se de felicidade e de tempos que aprendia as coisas, mas sabia de muitas outras que já gostava. Será saudade...

Vila, amada Vila; Vila Anastácio, tão bela e perfeita, doce carinho. Pelas tuas ruas, não há sequer uma que não tenha eu andado. Conheço todo metro quadrado; conheci os trilhos que hoje estão ausentes. Conheci uma vila verdadeira, um lugar pra ser feliz em um tempo longínquo do passado que hoje se expressa verticalmente a muito concreto armado.

Romualdo Santos do Paço, advogado, morador da Lapa/SP, amante das letras, amigo dos números, estudante de engenharia.

ROMUALDO SANTOS DO PAÇO
Enviado por ROMUALDO SANTOS DO PAÇO em 30/04/2024
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