ROTINA- II

Entre rostos

E lágrimas de dor,

Minha vida cresce

Nos espinhos da rosa

Do Amor.

Cada dia, uma prova

De que sou,

O que sempre deveria

Ser.

Cada momento,

Uma chaga, uma vida,

Uma memória,

E invariavelmente, uma dor.

Se fôssemos

Eternos, qual sentido

Teria a vida?

Se fôssemos invencíveis,

Que sentido

Teria a alegria?

Nada é como desejo,

Sinto,

Posso,

Odeio.

Mas tudo

Torna-se parte de minha

Vida,

Louca, intransigente, metafórica.

E mesmo assim,

Todas essas palavras

Aparentemente loucas,

Serão esquecidas, por cérebros

Aparentemente normais...

Gustavo Marinho
Enviado por Gustavo Marinho em 29/01/2006
Código do texto: T105334
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