Lágrimas quentes

Ai poetas que meu peito esta sangrando,

Ai espíritos que eu estou desmoronando.

Minhas lágrimas estão escorrendo como um rio de larvas

Que ferem-me a face,deixando-a a sangrar

Levando o mundo, meus sorrisos e meus momentos felizes.

Grito ao mundo silenciosamente que quero sumir de mim

Berro ao espaço que preciso de uma mão, uma abraço, de um olhar amigo

Olho a frente e vejo uma tela fria, olho ao lado e vejo frias paredes... Estou só...

Nasci só, caminho só e morrerei, já é próxima, só...

Morrerei infeliz igualmente como nasci

Talvez sem conhecer o que é o calor de braços que me amem,

De lábios que confortem-me...

De um “eu te amo” verdadeiro.

Oh cadáveres lutuosos por que a vida me é tão amarga?

Que fiz eu?Que faço senão tentar achar minha felicidade?

Oh... Fui um erro e pela vida passo amarga e entristecida...

Quando eu for o que restará de lembranças minhas?

Uma lágrima como esta que escorre pela minha face?

Um poema tolo e desconexo?

Ah... Eu passarei e nada serei...

Apenas uma figurante imbecil e mentecapta!

29/06/08

Borboleta aprendiz
Enviado por Borboleta aprendiz em 29/06/2008
Código do texto: T1056782
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