poema dolente

Meu poema é dolente

É sofrido, eloqüente,

Me magoa e é demais.

Meu poema não é nobre,

É singelo, muito pobre,

Ele não me satisfaz.

Nestes versos de agora,

A desilusão vigora,

Faz sofrer o peito meu.

Já nem quero ser poeta,

A tristeza me espeta,

Meu amor não percebeu.

Vou pedir à poesia,

Um bocado d'alegria,

Para eu viver feliz.

Quero amor e sutileza

Quero a paz da natureza,

Coisas que você não quis.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 11/08/2008
Reeditado em 11/08/2008
Código do texto: T1123502
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