TRISTE É O AMOR
Amar semelhante ao amor passou a ser inconsciência,
O que querer ver, sentir, acreditar...
Tornou-se um objeto de sustentação,
Aquele instante que parece não acontecer.
Um desejo incontido que leva ao além;
Promoveu-se a simples ânsia da saudade...
O fogo de chama eterna que alimenta a alma;
Tomou-se apenas necessidade ao prazer...
E difícil enxergar quando não consegue ver
Quando não consegue mais notar a inocência.
É radical como o coração se fecha,
E desesperado, a paixão parece não mais se mover.
E o que se sucede é uma escolha,
Para tudo e para a morte.
Sem necessário congelar as lembranças,
E nem reviver o passado.
Mas se não existir mais escolha
Escravizado ficará o coração.
A sensação é uma incógnita...
Dor que na ferida magoa,
Adiando a cura!
Para que o fim se torne então.