A lua sepultada

Meus versos: lívidos!

Os braços e olhos, tumefactos!

Véu negro contorna o vestido.

Na tumba: a paralisia.

As vibrações tão hemorrágicas...

Ressoam na base esférica jazida.

A espera cansada d’um amor hemostático!

(porquanto, a procura já, em tempos, exaustiva )

Mas, há sempre a esperança, como algo mágico!

Mesmo, num tempo estático e estilo todo próprio, enlutado!

Lótus Negra (pseudônimo)