A DOR DA PERDA

Pregos cravados na alma

Ferida carne exangue

Dilacerando corpo inteiro

Padecer que não finda

Fraqueza sentida a fundo

Os poros vertem veneno

A mente vazia escura

Ecoa ruídos da solidão

No olhar ocaso reflexo

Peito golpeado aberto

Contrações doloridas

Amargo seca a boca

Mãos sem amparo

Buscam um ombro

Lágrimas de sangue

Enxáguam alma

Corpo exaurido

Voz no silêncio

Socorro espera

Amparo abrigo

Assim quem ama

Na perda a sentir

Escapou a vida

Cobriu-se de luto.

Flor de Laranjeira
Enviado por Flor de Laranjeira em 26/10/2008
Reeditado em 10/01/2010
Código do texto: T1248422
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