REVELAÇÃO

Eu olho para o teu rosto

E me vejo em oposto.

O tempo me fez perceber

Que dolorosa é a solidão,

Mas que estar sozinho

Conforta-me a alma

Quando percebo que a tua falta

Tanta falta já não me faz.

A verdade sempre chega

Quando mentiras tantas

Florescem em um triste jardim.

Em oposto ao teu rosto,

Já livre de tanto desgosto,

Os inversos da amarga vida

Rompem a cinzenta redoma,

Revelando a verdadeira face,

Escondida em tristes prantos.

Eu sou o que deverias ter,

Tu és alguém que não mais quero ser.

cao souza
Enviado por cao souza em 19/01/2009
Código do texto: T1393733
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