AMOR, DELÍRIO E ENGANO

Uma lagrima em teu rosto

Descrevia uma tristeza

Um choro berrante,

Incontrolável desprendido...

Foi um instante deliberativo.

Então aos meus braços

Ela caiu como um cativo

Desejando-me como um ser desesperado.

Mas no contrário,

Freando-lhe, nostálgico,

Decidir não me permitir...

Como não permitir

Uma mistura de sentimentos

Que nos rodeavam.

Porque sobre os beijos roubados

E sem licença

Para os corpos estarem abraçados,

Um frio atenuante,

Conspirou-me uma sensação.

E olhando em teus olhos

Descobrir duas razões:

A primeira, alguém havia a deixado

E a segunda era seu saber que só eu havia lhe amado.

SÉRGIO CARVALHO
Enviado por SÉRGIO CARVALHO em 24/03/2009
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