Desabafar Poético - XXXII

Desabafar Poiético - XXXII

"O certo seria tornar a vida razoável, não?"

Profano altares levantando esculturas

Que com suas formas inauditas

Tomam a fronte de todos os meus pecados

Enquanto me ajoelho ao chão...

Rezo preces débeis que jamais

chegarão aos teus ouvidos. O que

Ouves, é apenas sussurros e gemidos

Que outro timbre lhe provém...

Novas notas, novo amor, e este poema

Que martiriza teu nome na cruz de

minha pele, qual sangra lágrimas e chora

Cada instante que a culpa me apossa.

Tu não estás ausente! És ainda presente,

E o brilho de tua tez à meus olhos fere

Na medida que não podem se aproximar de ti!

Pisoteio penas negras no solo da solidão

Afogada e inerte na calçada da indifença

Onde tu hei de ter-me jogado...! Meu lamento,

Se espalha pela meia-noite e pelo meio-dia

E se torna o único tema de meu cantar.

- And sometimes I just wait receive your forgiveness;

"Koi, sumimasen deshita".

R Duccini
Enviado por R Duccini em 29/03/2009
Reeditado em 01/04/2009
Código do texto: T1511607