TRISTEZA DE PALHAÇO

Não quero chorar a tristeza

De um palhaço solitário.

Tropeça, insiste, esperneia

Sem saber que está acabado.

Ninguém mais vem aplaudi-lo,

Ninguém está comovido.

E o circo? Esse fugiu,

Zombou do velho palhaço

E o abandonou na estrada

Da esperança sem amor.

São Paulo, 21 de maio de 2009.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 26/05/2009
Código do texto: T1615406
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