TRISTEZA DE PALHAÇO
Não quero chorar a tristeza
De um palhaço solitário.
Tropeça, insiste, esperneia
Sem saber que está acabado.
Ninguém mais vem aplaudi-lo,
Ninguém está comovido.
E o circo? Esse fugiu,
Zombou do velho palhaço
E o abandonou na estrada
Da esperança sem amor.
São Paulo, 21 de maio de 2009.