Sindrome da paixão
Não consigo controlar,
Essa força inoportuna.
O abandono, o chorar,
A tristeza, a lacuna.
faz um ano que não te vejo,
Dói demais esse meu drama.
Como matar o desejo,
Da minha alma que clama.
E nas noites que me ponho,
Aos delírios que não se presam.
O seu rosto vem-me em sonho,
Com meus prantos que não sessam.
Mas, um dia vou encontra-la,
Atirar-me-ei em teus braços,
Oh minha mulher amada,
Ajuntai os meus pedaços.
Mira-me com teu olhar,
me encante com teu sorriso.
És o sol a brilhar,
és o bem que preciso.
Mas, se fracassar no mergulho,
Da síndrome dessa paixão,
Arranco do peito, meu orgulho,
E dilacerar-me-ei o coração.