Do meu Túmulo

No silêncio do meu túmulo ecom lágrimas.

Recaíndo sobre as flores mortas,

Enraizadas em meu peito, penetrando em minha alma.

Rasgando meu coração com as cruas lâminas da realidade.

Morto, velado... enterrado.

Aqui jaz minh´alma.

Sob esta cruz cinza de concreto,

Meu túmulo pode ser vizitado.

Solitário em meio a multidão.

Cercado pelos demais que apodrcem ostentando flores vivas.

Não percebem que morreram em meio a beleza.

Aqui jaz meu túmulo