Claustrofobia

Eu sou o poeta da última hora,

o profeta das penúltimas ilhas,

o que sonha com a lúbrica amante,

nas curvas sou o incerto,

do pesadelo o objeto,

nas experiências o segredo.

Querer faz poder escrever

versos silentes, palavras lidas

morrer de espanto, num canto

escapar das armadilhas

reinventar meu pranto

nas profundezas a ária

Poesia a descrever

dentro de nós

perigos e setas,

atingem o alvo

caminho de ferro

oxida o veneno

mergulhado por aí.

DR DMITRI

Dr Dmitri
Enviado por Dr Dmitri em 10/08/2009
Reeditado em 10/08/2009
Código do texto: T1746777
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