"Por-do-Sol" (2006)

O que os olhos temem

de um por-do-sol ligeiro,

que se vai todo dia,

o odor sem cheiro.

Nessas manhãs

em luz ligeiras,

ardendo meus olhos

debaixo das telhas.

Sinto frio no coração,

agora nesse mês de junho,

Sinto corpos esmagados,

solitários embaixo de entulho,

que cai sem perdão.

Nem mesmo um

sentado na grama serena,

olhos serrados,

atras do horizonte sem fim...

é passageira,

é passageira...

Ventos frios em olhos lacrimejados

da poeira rasteira...

A noite apenas nós faz ver,

que cada ponto de luz,

iluminará nossas lágrimas...

Rafael Schincariol
Enviado por Rafael Schincariol em 19/06/2006
Reeditado em 20/06/2006
Código do texto: T178317