"Por-do-Sol" (2006)
O que os olhos temem
de um por-do-sol ligeiro,
que se vai todo dia,
o odor sem cheiro.
Nessas manhãs
em luz ligeiras,
ardendo meus olhos
debaixo das telhas.
Sinto frio no coração,
agora nesse mês de junho,
Sinto corpos esmagados,
solitários embaixo de entulho,
que cai sem perdão.
Nem mesmo um
sentado na grama serena,
olhos serrados,
atras do horizonte sem fim...
é passageira,
é passageira...
Ventos frios em olhos lacrimejados
da poeira rasteira...
A noite apenas nós faz ver,
que cada ponto de luz,
iluminará nossas lágrimas...