Alma de tristeza

Treme diante tanta tristeza

o coração amargurado do solitário...

Esqueceu de fazer de sua vida um abrigo

durante as horas devia ter lutado...

Passou tanto tempo recluso,

deixou-se vencer pelos males contidos,

se desfigurou precipitado com medo

de enfrentar seus perigos.

Que pobre alma sem conforto e amor:

se arrastou entre as sombras do passado,

se enfraqueceu observando o presente

e lamentou ter perdido seu futuro.

São Paulo, 11 de setembro de 2009.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 11/09/2009
Código do texto: T1805078
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