Alma de tristeza
Treme diante tanta tristeza
o coração amargurado do solitário...
Esqueceu de fazer de sua vida um abrigo
durante as horas devia ter lutado...
Passou tanto tempo recluso,
deixou-se vencer pelos males contidos,
se desfigurou precipitado com medo
de enfrentar seus perigos.
Que pobre alma sem conforto e amor:
se arrastou entre as sombras do passado,
se enfraqueceu observando o presente
e lamentou ter perdido seu futuro.
São Paulo, 11 de setembro de 2009.