Despetalada!
AaaaaaaHhhhhhhhhhhhh
Que grande vontade de gritar
Que vontade de chorar
De deixar escorrer todas as lágrimas
Que os pedaços do meu coração
Conseguirem expressar...
Que vontade de fugir
Que vontade de nada ouvir
Eu estava quieta, muito quieta
Aguçasse um vulcão
E agora nada pode acalmá-lo
Como sofro sem previsão de solução
Que dor insuportável inflama meu peito
Pensamentos desnorteados me consomem
Começo a sumir de mim
E como machuca tudo isso
Estou pisoteada, surrada, atropelada, torturada
Deveria ser logo assassinada...
Mas morro a cada noite ao te ver tão perto
E de mim tão longe
Ao ler palavras que me iludem
Mas depois entro numa realidade cruel
Nada mais a dizer, apenas muito a sentir
Não consigo mais escrever, faltam forças...
Recolho-me com minha tristeza, minha dor
E meu pranto que chegou!
(25/10/2009)