Despetalada!

AaaaaaaHhhhhhhhhhhhh

Que grande vontade de gritar

Que vontade de chorar

De deixar escorrer todas as lágrimas

Que os pedaços do meu coração

Conseguirem expressar...

Que vontade de fugir

Que vontade de nada ouvir

Eu estava quieta, muito quieta

Aguçasse um vulcão

E agora nada pode acalmá-lo

Como sofro sem previsão de solução

Que dor insuportável inflama meu peito

Pensamentos desnorteados me consomem

Começo a sumir de mim

E como machuca tudo isso

Estou pisoteada, surrada, atropelada, torturada

Deveria ser logo assassinada...

Mas morro a cada noite ao te ver tão perto

E de mim tão longe

Ao ler palavras que me iludem

Mas depois entro numa realidade cruel

Nada mais a dizer, apenas muito a sentir

Não consigo mais escrever, faltam forças...

Recolho-me com minha tristeza, minha dor

E meu pranto que chegou!

(25/10/2009)

Rafhaela de Andrade
Enviado por Rafhaela de Andrade em 26/10/2009
Reeditado em 27/10/2009
Código do texto: T1887178
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