Balado do amor de um só
Balada do Amor de um só
Quanto poema solto
Esparramado pelo chão
Largado sem pena
Nas margens da incompreensão
Quanta confusão envolve
Agora esses dois corações
Quereres meio que sem querer
E uma ânsia louca de voltar
Esquecer o que falou
Reviver momentos lúdicos de paz
Onde o Amor se fazia presente
Nas entrelinhas de poemas contentes
Agora só um poema triste
Embala a alma dessa poeta
Quis viver um grande amor
E hoje triste lamento, um sonho acabou
Tornou-se balada do amor de um só
Tornou-se tristeza de um só amor.
Rosane Silveira