Meus pais dormem, dormem o sono eterno
Não mais verei os seus amores
Nem sentirei o beijo materno
No peito, estalam as dores.
 
Foi assim que se foram
E não me alertaram
Que ficaria só em noite escura
Que sentiria tamanha amargura.
 
Perdi o sol em chorosa endeixa
Perdi o chão, gemi em queixas
Senti tanta dor, banhei-me em prantos
Queria muito ressuscitar o meu canto.
 
Senti-me como a flor que morre sem o sol
Sem a luz, sem o vento
Sem o brilho do arrebol
Apenas abandono e lamento.
 
Perder os pais é perder o lume
Nunca mais sentir seus abraços
Nunca mais ser seu vaga lume
Nunca mais prender-se em seus laços.
 
Meus pais dormem, dormem o sono eterno
Não mais verei os seus amores
Nem sentirei o beijo materno e paterno
No peito restou a lembrança de seus odores.
 
 
Assim eu me senti quando minha mãe se foi, meu pai já havia partido 15 anos antes, e foi uma grande solidão, me senti sem chão, abandonada no mundo, foi uma sensação que durou muitos anos



Linda e doce interação de Angélica Gouveia

S sãopartidas de dor
A adentrando em nossos corações
N nada pode impedir esta separação
D dos que amamos com ardor
R respondemos ao chamado
A a Deus nosso criador.

C com ele e para ele partiremos
A ali junto dele permaneceremos
N nada pode impedir esta separação
A aqui ficamos com a sensação
S somos peregrinos nesta terra
S somos o caminho da morte que nos encerra
A antes ,começa para a vida eterna.
sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 02/11/2009
Reeditado em 02/11/2009
Código do texto: T1900484
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