AS FERIDAS DE DRESDEN

Foi em crepúsculos distantes,

quando o mundo tinha gosto de morte,

que as negras águias detonantes,

surgiram furiosas sepultando o norte!

Os sons do inferno iluminaram a noite,

sufocando a inocência no chão,

milhões de bombas foram o açoite,

de um genocidio que não tem perdão!

Porque você bonita cidade,

teria que ter uma noite assim?

Não é legitima nenhuma maldade,

nem a covardia antecipando o fim!

Um dia todos sob o manto de Deus,

diremos sobre nossos atos tortos,

que olhos teriam diantes dos seus,

aquelas águias por tantos mortos?

A ti Dresden que qual fênix renascida,

guarda a ira sufocada lá atrás,

porque tão profunda e viva ferida,

não será esquecida em existência tão fugaz!

A saudade em preto e branco ficou,

quando silenciaram as águias lá em cima,

depois no oriente outra Dresden chorou,

no belo corpo inocente de Hiroxima!

xxeasxx

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 07/12/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1964790
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