Como um cão indefeso
Minha natureza não permite
Que eu sofra por me culpar
E nem que me esvaia
Em pensamentos inúteis
Não sou movido
Por razões inconscientes
Nem permito
Que o chicote do remorso me açoite
Já senti um ferro em brasa
Marcando-me a alma
Mas não sou um cão indefeso
Rumo ao seu destino
Ao recolher os frutos amargos
De minhas escolhas insensatas
Meu pequenino corpo reage
Mesmo quando castigado pela dor
O preço de ser eu mesmo
É o de amadurecer
De aprender a respeitar
A serenar e a pacificar meu coração.
Ficar em paz com Deus
Com os outros e comigo mesmo.
Ainda que seja alta
A conta da rejeição e do desprezo.
Com o tempo acostumo-me
Ao desconforto
Da incompreensão
E da antipatia alheia
Vou encontrar
No meu peculiar jeito de ser
A superação da ilusão
De ser inútil
Quem sabe um dia
Enxergarei claramente
O que tem que ser visto
Somente por meus olhos
E sentido com a força do coração
A linda estrela que sou
Dentro dessa constelação.
Minha natureza não permite
Que eu sofra por me culpar
E nem que me esvaia
Em pensamentos inúteis
Não sou movido
Por razões inconscientes
Nem permito
Que o chicote do remorso me açoite
Já senti um ferro em brasa
Marcando-me a alma
Mas não sou um cão indefeso
Rumo ao seu destino
Ao recolher os frutos amargos
De minhas escolhas insensatas
Meu pequenino corpo reage
Mesmo quando castigado pela dor
O preço de ser eu mesmo
É o de amadurecer
De aprender a respeitar
A serenar e a pacificar meu coração.
Ficar em paz com Deus
Com os outros e comigo mesmo.
Ainda que seja alta
A conta da rejeição e do desprezo.
Com o tempo acostumo-me
Ao desconforto
Da incompreensão
E da antipatia alheia
Vou encontrar
No meu peculiar jeito de ser
A superação da ilusão
De ser inútil
Quem sabe um dia
Enxergarei claramente
O que tem que ser visto
Somente por meus olhos
E sentido com a força do coração
A linda estrela que sou
Dentro dessa constelação.