A Dor é Menor Do Que Parece
Enquanto todos dormem
Faço da escuridão
A inspiração
Para escrever sobre você
A cada verso que se forma
Um choro amargo e inexplicável
Faz com que
As lágrimas escorram em meu rosto
Caindo em meu peito
E transformando em pedra meu coração
É um sentimento estranho
É quase uma depressão
Quando escrevo
Pareço estar preso
Numa floresta de rosas espinhosas
Tendo em cada espinho
Um veneno
Encontrado em cada pensamento de morte
Assim é impossível ter da vida
Calma e força
Vivo em dor
Tento se forte
A todo e a cada amanhecer
Tudo piora
Quando vejo o que eu faço
Não tendo efeito
Sinto que é loucura estar presente
Sinto a essência estranha
Do que é a morte
Todas aquelas roas
Com as quais me furei
Trago a você
Quero rasga-te
E ver o seu sangue manchar
Toda pureza
Que um dia
Eu vi em seu olhar
Quando eu conhecer a escuridão
A sua dor será no meio de tudo isso
Minha grande alegria
Você é a minha morte
A morte de minhas palavras
Alimente-se destas
Iguais a estas
Nunca mais haverá
Por quê?
Logo, logo a morte
Para mim chegará...