Álea Perversa

aprendi como os rostos se despedaçam

em despedidas disformes

( inexistência de vida)

quem há de chorar

enquanto a voz triste

dos violinos

encanta 1´só alma

perdida ou despida

em álea perversa?

(aprendi como a vida

nos é indiferente)

e deste sonho negro

prefiro a vertigem de 1´abismo

a me rondar

( promessas de dança),

falésias aparentes de nada

a deitar meu pensamento

no ombro lúgubre

de quem nunca estive.

quem há de chorar por rastros desapegados

de suor?

(a distancia

não sente

turvas feridas.)