Sério, o não amado
Há uma manhã que me renova
faço de mim meu objeto
e o mudo, quando eu quiser
da forma que eu quiser
Aperto meu coração
ranco-lhe forças
omito a verdade
me faço triste
não há nada com o que se preocupar
não há o que temer, só o que amar
devo então largar meus pensamentos
e esperar a mudança com o próprio tempo